sábado, 18 de abril de 2009

Um infinito dentro de mim
Sombras,escombros,vazios,perdidos
Um planeta inteiro me divide
Impotência humana,fraqueza divina
será que há outra vida?
Eu queria mais e mais,
todo e qualquer tempo é pouco
És o que me falta...
e falto comigo mesmo,
meio para me punir,por não ter a paciência com tanta falta
Falto com dor e sinceridade

Um complexo inteiro de complexidades
Desliza em mim tua saudade,gosto de senti-la
Impregna-me com aquela velha alegria
Memórias,coisas velhas que guardo embaixo das pálpebras
E não canso de piscar os olhos para não esquecer
Cheiros,gostos,texturas...Tudo ainda mora aqui.

Um,dois,até três pedidos por noite,se tiver com sorte
E todos com um único desejo:você
carros fortes,cerejas,estrelas...
Intoxicado por um veneno q não mata,fortalece.

Estações não me dizem nada,só preciso estar na certa
e ser certo na hora certa...
naqueles tempos toda hora era hora
Meu tempo bate com o teu
não são precisos relógios,há mais que uma conexão.
Estamos compassados por um ritmo que explode no peito,sempre foi assim.

Ninguém nunca soube,nem há de saber
algo que só eu sei e você
Sinto a força maior nos empurrando
como se estivéssemos emburrados...
Ah!Tola força maior.Não és necessária.
Nossa grandiosidade nos escapa
nos é incompreensível...mas sinto-a.

Encontrei numa forma humana a razão da existência
Como num sono profundo,vou e volto,e sem sair do lugar
viajo,conheço tudo que preciso.
Contento-me com minha grandeza espiritual
Virtuosidade para vender e comprar uma passagem pra te ver.

Volta logo passarinha
Não é permitido felicidade dividida
tem que estar tudo junto e misturado
com gosto de nós.

Um comentário:

Paula Macedo disse...

falando sério... adorei a última estrofe. :) podia virar até música...
"Volta logo passarinha
Não é permitido felicidade dividida
tem que estar tudo junto e misturado
com gosto de nós."
mesmo. hehe
beijo!