segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

como?

Como ter certeza do que realmente se quer? Ideias vem e vão, como quem não querem nada. Desejos, o tempo os mata. Vontade dá e passa. Não sei realmente o que devo pensar e sentir, jogar tudo para o alto e ir por ali. Não sei o que devo querer, ser alguém grande é o que sei sonhar. Qual o caminho mais complicado e estreito para se chegar ao longe? Provavelmente é esse que eu vou escolher.

Toda complexidade é bem vinda e analisada. De uns tempos para cá me tornei uma espécie de doutor. Aquele que olha e analisa e avisa. Pena que não tenho especialização, se não talvez o coração. E meus conselhos de nada me servem. Um cabeça dura, coração mole, de curta unha e bolebole. Embora não saiba o que me cabe, aprendi a achar que sei. Para quem antes era cego, pouca luz já ajuda. Não se iluda. Não sou tão certo e confiante assim. O pouco que sei de mim deve dar para aprender em alguns anos. 5 anos talvez.

Tive medo de mostrar, de me repreenderem. Só o que digo é "foda-se"! Talvez nunca tenha me aceitado tão bem e permanecido bem com isso. Minhas ideias valem algo. Sou meio mago, meio objeto. Metamorfose, metamorfoseador. Quando uma parte quer, a outra dorme, e ao acordar logo se perde.

Um quebra cabeça longe da metade...

Um comentário:

Amanda Miranda disse...

"Quando uma parte quer, a outra dorme, e ao acordar logo se perde."

Faz sentido. Todo o sentido.
Gosto do seu jeito de escrever. :)

:*