quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

palavras

Assim assado, assim simplesmente. Como é estranho tentar escrever alguma palavras tão bestas, às vezes. Talvez o que seja tão simples e natural, algumas vezes, pareça simples e natural demais. As palavras caindo pelo canto da boca pareciam não surtir o mesmo efeito se fossem duvidosas na hora de expeli-las.
Na hora de falar, imagina, de escrever as soletra e quando sonha ela os envolve. As palavras que lhe explodem a boca, pedindo licença para sair. Palavras de amor e verdade, sinceras e duras, broncas e chulas, espertas, astutas...As busca de forma, às vezes, controlada quando quer dizer claramente o que pensa. E descontrolodas, como uma lavagem cerebral, um fluxo de sua consciência, quando quer dizer o que pensa claramente.
No fim, diz sempre aquilo que quer dizer, sem medo. Não há um porquê do medo. O medo se foi há algum tempo atrás, quando o que ouviu foi um "talvez", "outras prioridades" e sobre outros quaisquer que já nem faz sentido saber, só os restam ser esquecidos.
É ótimo não ter que se preocupar com o que ter que dizer e apenas dizer aquilo que se quer. Sem hora, nem enrola, dizer te amo bem agora, sem choro nem conversa, apenas bater na porta e ir sem pressa. À vida celebrar e comemorar com palavras para marcar e jamais esquecer. Te daria um dicionário inteiro para apenas dizer que minhas palavras buscam você. Um palavrório sem precedentes para te encher de presentes, epopéias, odes, hinos, sonetos, tragédias e comédias...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como nascer de novo. Uma chama nova se acendeu e cresceu dentro daquele fogão usado. O tempo passava e parecia que cada vez as coisas se complicavam. De repente, como um explodir, uma clareira se abriu em meio àquele bar sujo e lotado de baratas. Talvez jamais estivesse em uma melhor situação consigo mesmo. Conversava por horas consigo mesmo e resolvia todas as pendências e discussões. E com aquela explosão soube que o tempo havia chegado.
Não, não era uma paixão à primeira vista, ou algo assim que nos filmes parecem muito artificiais. Naturalmente se atraiu e gostou daquela garota. Ela tinha algo de uma liberdade, um charme e um sorriso que lhe contagiou. Estava ali apenas pela possibilidade de poder beber um pouco de cerveja e acabou se divertindo. Criou expectativas e começou a imaginar se ela também o queria.
O que incrivelmente aconteceu.
Não que não fosse bonito e atraente, o era de certa forma. Encontravam-ve em momentos ideais um para o outro, essa era a verdade. Ela não tinha nada a perder e ele achou, naquela figura, uma certa vontade de amar, uma esperança, uma forma de ser feliz. Talvez não existisse a certeza, mas quando se sente algo assim não é bom apenas ignorar.
Ela era um pouco do que ele procurava. Vários sinais na pele, sorriso inocente e doce, olhos curiosos, cabelos escondidos e mãos que lhe chamavam. Tudo o chamava. Controlou-se para que nada desse errado, e deu certo.
Como seria feliz por aquele dia...