quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como nascer de novo. Uma chama nova se acendeu e cresceu dentro daquele fogão usado. O tempo passava e parecia que cada vez as coisas se complicavam. De repente, como um explodir, uma clareira se abriu em meio àquele bar sujo e lotado de baratas. Talvez jamais estivesse em uma melhor situação consigo mesmo. Conversava por horas consigo mesmo e resolvia todas as pendências e discussões. E com aquela explosão soube que o tempo havia chegado.
Não, não era uma paixão à primeira vista, ou algo assim que nos filmes parecem muito artificiais. Naturalmente se atraiu e gostou daquela garota. Ela tinha algo de uma liberdade, um charme e um sorriso que lhe contagiou. Estava ali apenas pela possibilidade de poder beber um pouco de cerveja e acabou se divertindo. Criou expectativas e começou a imaginar se ela também o queria.
O que incrivelmente aconteceu.
Não que não fosse bonito e atraente, o era de certa forma. Encontravam-ve em momentos ideais um para o outro, essa era a verdade. Ela não tinha nada a perder e ele achou, naquela figura, uma certa vontade de amar, uma esperança, uma forma de ser feliz. Talvez não existisse a certeza, mas quando se sente algo assim não é bom apenas ignorar.
Ela era um pouco do que ele procurava. Vários sinais na pele, sorriso inocente e doce, olhos curiosos, cabelos escondidos e mãos que lhe chamavam. Tudo o chamava. Controlou-se para que nada desse errado, e deu certo.
Como seria feliz por aquele dia...

Um comentário:

Nara Grilo disse...

Adorei o post, Dalai!
é mais ou menos o tipo de coisa que eu escrevo no meu blog tbm [mais ainda se você olhar os posts denominados "Contos de Garota"]. Beijinhos.